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Após a perda de um ente querido a família ainda precisa lidar com diversas questões burocráticas, entre elas está o que fazer com os pertences do falecido
O processo de luto é sempre desafiador, afinal, perder alguém próximo não é nada fácil. Contudo, nesse momento, a família do finado precisa tomar algumas decisões, entre elas está o que fazer com os pertences do falecido.
Algumas pessoas querem manter todos os objetos do indivíduo que se foi, por conta de um apego emocional. No entanto, essa prática pode atrapalhar o processo de luto. Isso porque nenhum pertence vai ser capaz de suprir a falta que a pessoa vai fazer.
Sendo assim, é fundamental descobrir quais pertences do falecido devem ser guardados, por questões de inventário, e quais podem ser doados ou descartados. Além de saber definir quais objetos possuem um valor sentimental, e, por isso, devem ser mantidos com alguém da família.
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Quais são os primeiros passos que devem ser tomados após o falecimento de um ente querido?
A perda de um ente querido é sempre um momento difícil. No entanto, em meio ao luto, é muito importante que a família saiba quais ações devem ser tomadas após o falecimento de uma pessoa.
Quando alguém morre, é preciso cuidar de algumas questões burocráticas, como:
- Obter o atestado de óbito;
- Emitir uma certidão de óbito — que deve ser feita em um cartório;
- Planejar o serviço funerário (cuidar das questões relativas ao velório e ao enterro).
Além disso, é fundamental planejar algumas homenagens para a pessoa que se foi. Esses atos, além de honrar a memória do falecido, ainda contribuem para o processo de luto das pessoas que ficaram.
Ao decidir quais homenagens devem ser feitas, é preciso levar em consideração os gostos e crenças do indivíduo que se foi. Por exemplo, se o finado era alguém muito religioso, vale a pena fazer uma homenagem religiosa, entoando canções, fazendo orações e até chamando um líder religioso para fazer um discurso.
Também vale a pena comprar algumas coroas de flores para velório, já que elas ajudam a demonstrar respeito e carinho por alguém que se foi.
Depois de cuidar das questões relacionadas ao velório e ao enterro, será necessário notificar a empresa em que o falecido trabalhava, para dar início ao processo de rescisão e saque do FGTS.
Em seguida, será necessário contratar um advogado para lidar com as questões do testamento, caso haja algum, ou do inventário.
Qual é o papel do testamento na distribuição dos pertences?
Caso a pessoa falecida tenha deixado algum testamento indicando como os pertences dela devem ser divididos, será preciso seguir o que está escrito naquele documento.
Contudo, mesmo quando há um tratamento, nem sempre todos os pertences do falecido estão contemplados no documento, especialmente os de menor valor, como roupas, objetos de uso pessoal e livros.
Por isso, nesses casos, é comum que os familiares façam a divisão desses bens entre eles. Lembrando que os bens cujo valor é menor do que R$ 12.544,10 não precisam entrar no inventário.
Quando a família deve organizar e distribuir os objetos do falecido?
Antes de decidir o que fazer com os pertences do falecido, é importante saber que não é preciso ter pressa para decidir como distribuir esses objetos. Isso porque cada indivíduo leva um tempo para processar a perda, e esse período deve ser respeitado.
Além disso, não é indicado que amigos da família organizem e distribuam os bens de pouco valor do falecido. É importante que os próprios familiares tomem essa atitude, pois essa ação faz parte do processo de luto.
No entanto, o ideal é que quem for assumir essa tarefa conte com a ajuda de um parente ou de um amigo próximo, já que mexer nos pertences de quem já se foi pode ser dolorido.
Veja também: Como fazer um inventário de falecido?
O que fazer com os pertences da pessoa?
Quando os familiares sentirem que for o momento certo, será necessário analisar e catalogar todos os pertences do finado, para saber o que fazer com cada um desses itens.
O ideal é se desfazer da maior parte desses objetos, pois isso contribui para assimilar a perda da pessoa. A família pode separar roupas e sapatos em bom estado e doar para instituições de caridade ou vender essas peças para algum brechó.
Já objetos como livros podem ser doados para uma biblioteca, ou entregues a um parente que realmente goste de ler e tenha interesse por aquelas obras. Também é possível tentar vender esses itens para sebos. Móveis e objetos de decoração podem ser doados, ou vendidos para lojas de antiguidades, ou de mobília usada.
Se o finado tiver deixado peças que não estão em bom estado, e, portanto, não podem ser vendidas ou doadas, a família terá que se desfazer delas.
Contudo, antes de vender ou doar algum item, é importante perguntar para algum parente ou amigo próximo do indivíduo que se foi se essa pessoa tem interesse em ficar com algum pertence do falecido. Além disso, não se esqueça de devolver os objetos emprestados.
Como lidar com os pertences de valor sentimental?
Os pertences de valor sentimental podem variar muito entre cada pessoa. Para algumas podem ser álbuns de fotos, para outras podem ser roupas especiais, como um vestido, por exemplo.
Pode ser interessante guardar um objeto de valor sentimental. Isso porque esse tipo de artigo pode ajudar você a lembrar dos bons momentos que passou ao lado do indivíduo que faleceu.
Sendo assim, selecione um item da pessoa falecida que tem valor sentimental para você, ou que você sabia que era muito importante para ela, e guarde com carinho.
Entretanto, é importante ter cautela com os excessos, uma vez que a relutância em se separar dos pertences do falecido pode indicar uma dificuldade em lidar com o processo de luto.
É fundamental se desfazer da maior parte desses objetos, pois isso até auxilia no processo de luto, além de poder ajudar outras pessoas que precisam de itens como os que o falecido deixou, que podem ser roupas e sapatos.
Se você quer saber como lidar com o processo de luto e o que é necessário fazer quando alguém morre, confira o nosso guia de falecimento.
